quinta-feira, 30 de novembro de 2023

QUERO APRENDER MAIS RÁPIDO

Você pode aprender o que quiser só precisa se organizar e se conhecer. 
Vou colocar algumas dicas para ajudar você: 

 1. Descubra se você é mais visual, auditivo ou cinestésico. Certamente você utiliza todos os sentidos para aprender algo, mas um deles é mais evidente. Você precisa ver imagens, gráficos ou filmes para prestar atenção? ou somente escutando é suficiente? pode ser também precise colocar a mão na massa, do tipo que precisa pegar, simular, escrever, rabiscar. 

 2.Reflita sobre a sua motivação. É o motivo que vai te dar aquele impulso de estudar seja ele qual for, é preciso pensar nele toda hora. Se o objetivo é promoção no trabalho, imagine TODOS OS DIAS a sua situação já promovido ou promovida, sinta.
Seja qual for, imagine-se e sinta como se já estivesse na situação desejada. 


 3. Faça uma tabela sobre o que é urgente, importante e o que é necessário. 


 4. Crie gatilhos para se motivar, seja uma respiração profunda, uma música, um vídeo motivacional, uma lembrança ou até mesmo alguém que lhe sirva de inspiração 

 5. Ao preencher um calendário, você visualiza o que precisa fazer, nos dias e horários. (quando criar a tabelade prioridades, faça o preenchimento) 

 De qualquer forma, o quesito ESFORÇO precisa fazer parte o tempo todo, se vocè não estiver disposto ou disposta a se esforçar, nem adianta tentar. Se, do jeito que você está fazendo, não está trazendo resultado, é melhor mudar a tática. Bons estudos.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

O TEMPO

 TEMPO


Morris Safdié

 


Muitas vezes ouvimos as pessoas afirmarem: "Gostaria que o dia tivesse 48 horas para dar conta de tudo que tenho de fazer" ou então: "Não tenho tempo, estou muito ocupado". Porém, nunca ouvimos seres evoluídos dizerem que não  têm tempo para resolver alguma coisa. Por quê?

Sri Aurobindo disse: "Se você for impulsionado pelo ego, pelo desejo  pessoal, o tempo lhe será um elemento obstrutor, um inimigo, mas se você  tiver aspiração verdadeira, se estiver receptivo ao Divino, o tempo se  converterá em instrumento. Você começará a conseguir coisas, e avançará cada vez mais com a passagem do tempo."

Podemos perceber que o tempo tem várias dimensões.
Existe a dimensão  material, do relógio, do calendário, das agendas, que podemos chamar de  tempo externo.
E existem outras, internas, imateriais. Por exemplo, quando  estamos no meio de um engarrafamento de trânsito numa cidade grande, cinco  minutos se arrastam e parecem muito longo, mas quando estamos contemplando um pôr-do-sol, esses mesmos cinco minutos têm valor completamente diferente.

Vê-se então que para a percepção subjetiva o tempo pode se contrair ou  expandir, conforme nosso estado de espírito. Trata-se da vivência de uma  dimensão interna do tempo, diferente daquele do tempo do relógio. Temos  certa familiaridade com isso, embora nem sempre prestemos muita atenção ao  fato. Enquanto o tempo do relógio é linear e está fora de nós, esse outro
tempo está dentro de nós e depende da nossa sintonia.

Se pensamos não ter tempo para nada é sinal de que ainda estamos presos ao  esquema material das coisas e situações e de que não permitimos à energia da alma fluir em nós e por nosso intermédio. Não ter tempo é ser escravo de  ritmos alheios, de condicionamentos, de programas.

Mas podemos liberar-nos disso sem deixar de cumprir nossas tarefas.

A primeira providência a tomar é a de planejar o dia, a semana e, em alguns casos, o mês. E a partir daí ter clareza sobre as prioridades. Precisamos  nos perguntar: "Qual é a prioridade da semana? E a de hoje? O que preciso  alcançar, o que estou buscando? Qual é a minha meta?"

Ao procurar gerenciar o tempo da melhor forma possível, vamos ver que,  conforme nossa meta, há atividades mais importantes e outras menos importantes. E veremos também que algumas são urgentes, enquanto outras não.

Estudos sobre este tema mostram que se desempenhamos só atividades urgentes  e importantes, se ficamos o tempo todo resolvendo crises e problemas, é  sinal de que nos está faltando planejamento.
Se, por outro lado, nos  delongamos em atividades pouco importantes, desperdiçamos tempo.

O ideal  seria nos aplicarmos em atividades importantes e não urgentes. Assim, poderemos identificar oportunidades, planejar, e dessa forma evitar futuras  urgências. Esse é um preceito prático que nos pode ajudar.

Contudo, o segredo não está no planejamento em si, mas na clareza quanto às  prioridades. Sem ela, é difícil lidar com o tempo de forma correta. E só  poderemos saber o que é mesmo prioritário se formos muito bem ordenados.

Algumas pessoas, ao despertarem de manhã, procuram ver tudo o que têm a  fazer no dia. E às vezes vêem que são muitas as tarefas, mais do que caberia  em seu programa. Porém, ao ofertarem o dia ao seu eu superior, e ao se  aquietarem diante desse quadro, vendo-o com desapego e distanciamento,  enxergam que só há ali duas ou três tarefas de fato essenciais.
Todo aquele  acúmulo se desfaz e resta o que é realmente para ser feito. E com maior  facilidade essas pessoas serão instrumentos para a obra do Eu Superior.

Pode ocorrer que, depois de planejarmos o dia e estabelecermos da melhor  forma possível as prioridades, aconteça algo fora desse esquema. Devemos  então perceber se aquilo é real, se deve mesmo ser atendido. Se estivermos  conectados com nosso nível intuitivo e recebermos dele uma indicação,  poderemos com tranqüilidade sair do esquema previsto.

Na nossa organização, é da maior importância não ficarem pendências. Tudo o  que temos de fazer hoje, não deixemos para amanhã. Se estivermos em dia, sem atrasos, poderemos nos concentrar melhor em cada momento. E o presente é sagrado, é tudo. Toda a nossa vida entra em harmonia  e fatos inusitados  começam a suceder, como o de uma pessoa pedir-nos ajuda e vermos  os compromissos marcados se desfazerem por si mesmos para permitir-nos atender aquela necessidade. Mas se ficarmos sempre correndo atrás das coisas, na ilusão de estarmos atarefados demais, o que é verdadeiramente importante não  virá porque não nos encontrará receptivos.

Para lidarmos bem com o tempo material precisamos estar bem atentos ao que se passa. Por exemplo, enquanto conversamos com alguém, será que permanecemos inteiros ouvindo à pessoa ou já ficamos pensando no que vamos fazer depois? É essencial observarmos isso.

Se a alma permeia o que fazemos, entra em ação uma energia maior, que dá outra qualidade ao cotidiano. E se pode, como disse Paul Brunton, "fazer de  cada ato uma reverência à vida".  Devemos reconhecer  que todas as coisas  têm valor, que nada deve ser banalizado. E passamos então a ser mais  precisos, porque não ficamos antecipando com a mente o que vem em seguida.
Tudo isso nos ajuda a entrar em outro ritmo,a fazer uso correto do tempo.

Mas para estarmos inteiros no momento, desapegados dos resultados da ação,  não podemos ter dúvida de que aquela é a  prioridade. Se houver dúvida,  ficaremos divididos e a energia não fluirá. Vem a sensação de estar faltando algo. É aí que vamos prolongando inutilmente uma atividade. Do contrário,se soubermos ser aquela a prioridade e permanecermos  concentrados no momento, tudo acontecerá  e não haverá divisão. Se tivermos certeza de que devemos  estar ali, nada mais contará. Poderá então ocorrer de a percepção do tempo externo deixar de existir e entramos na sua dimensão imaterial.
Continuaremos ali enquanto for preciso. Não um minuto, nem dois, nem cinco, mas o tempo necessário. E assim a ação adquire outra qualidade. Transcenderemos a idéia de tempo e a idéia de que não temos tempo.

Quando alguém se conecta com o Eu Superior, sua vida externa fica influenciada pela interna. É por isso que seres evoluídos sempre têm tempo para fazer tudo o que é importante.





CONHECI UMA MENINA SURDA

Conheci uma menina surda, não ouve nada, mas tudo ela vê. Ela é a menina mais inteligente que já conheci. Por meio de suas mãos eu vejo o mundo que ela vê e sinto o que ela sente. Sua expressão tem a sintonia de uma voz perfeita e eu não preciso de ouvidos para ouvir.. Também não preciso de visão perfeita para ver. Suas mãos em movimento mostram seus pensamentos em forma tridimensional. As palavras e frases têm luzes e cores. Meus olhos não captam toda a dimensão do seu pensamento, AINDA PRECISO TREINÁ-LOS,mas vejo o universo de conhecimento que ela tem. NO PENSAMENTO DELA, tem muitos sonhos coloridos com mãos, braços, caras, olhos e abraços apertados. NO CORAÇÃO DELA tem perfume de flor e arco-íris de cor. Eu não preciso de voz para chamá-la, nem gritos e assobios, nem de música alta. Só preciso de minhas mãos. E COM AS MINHAS MÃOS EU MOSTRO QUE ELA NÃO ESTÁ SOZINHA E QUE O MUNDO PODE SER UM LUGAR MELHOR.
Janaina Lazzari Fiorin Psicopedagoga TILS Imagem de brgfx no Freepik

RESULTADO DO QMT MENTAL

Fez o teste? Como foi? Esse teste procura avaliar o seu nível de intuição, razão e ação nas tomadas decisões. Por exemplo, se a sua maior pontuação foi no TRIÂNGULO é sinal de que você segue seus impulsos e "faz" antes de pensar. Sabe aquela pessoa que diz: Pronto, falei. Pronto, já fiz. E agora? Se o seu maior resultado foi no QUADRADO, sinal de que você é extremamente racional. Pensa sempre antes de fazer qualquer coisa. Se o seu maior resultado foi no CÍRCULO, sinal de intuição, você sente antes de fazer qualquer coisa. Se o seu maior resultado foi no TRIÂNGULO, sinal de que você faz, depois pensa e sente. Vamos a possíveis resultados: TRIÂNGULO - QUADRADO - CÍRCULO: Pessoa que faz primeiro, depois pensa e, por último, sente. "Puxa, agora já fiz. Que droga!" TRIÂNGULO - CÍRCULO - QUADRADO: Pessoa que faz primeiro, depois sente e, por último, pensa. "O que eu fiz? Agora já era" CÍRCULO - TRIÂNGULO - QUADRADO: Pessoa que sente primeiro, depois faz e, por último, pensa. "Eu senti que devia ir para esse lado, acertei?" CÍRCULO - QUADRADO - TRIÂNGULO: Pessoa que sente primeiro, depois pensa e, por último, faz. "Eu senti que devia ir, mas aí pensei melhor" QUADRADO - CÍRCULO - TRIÂNGULO: Pessoa que pensa primeiro, depois sente e, por último, faz. "Senti que devia aceitar a proposta, tem muitas vantagens e eu vou arriscar" QUADRADO - TRIÂNGULO - CÍRCULO: Pessoa que pensa primeiro, depois faz e, por último, sente. "Depois que aceitei, me senti mal"

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

QMT MENTAL

 

QUOEFICIENTE MENTAL TRIÁDICO

Cada um de nós tem um jeito de ser, uns pensam muito antes de tomar qualquer decisão, outros, saem fazendo as coisas sem pensar e ainda há aqueles que sentem  energias, usam mais a intuiçâo.

Qual deles é você?

Faça o teste, depois me diga o resultado:

Percebe que tem um triângulo, um quadrado e uma bolinha ao lado de vada afirmaçâo?

Depos que você atrubuir a pontuaçâo, faça a soma separadamente e poste o resultado. |

Faça a avaliação na sua vida de um modo geral. SENDO QUE (1 e 2 )É FRACO, (3 e 4)É MEDIO (5) É FORTE

Depois some por figura, separadamente.



01 Examinar, entender logo, avaliar 


02 Programar, organizar, fazer planos


03 Espiritualidade, fé


04 Espírito humorístico, jogos, brincadeiras


05 Argumentar, usar as  palavras


06 Intuição, sexto sentido, ter pressentimentos


07 Romantismo, afetividade


08 Linguagem verbal, falar bem, transmitir idéias


09 Uso da linguagem não-verbal, corporal, gestos


10 Empatia, colocar-se na situação do outro


11 Diagnosticar, conhecer causas com facilidade


12 Detalhamento, análise, tim-tim por tim-tim


13 Êxito em negócios


14 Espírito inovador


15 Pensar antes de fazer alguma coisa


16 Atitude científica, lógica


17 Habilidades em trabalhos manuais


18 Esforço, concentração nas tarefas


19 Capacidade administrativa


20 Capacidade estética, decoração, bom gosto


21 Ser o primeiro a arriscar-se, ser pioneiro


22 Espírito crítico, questionador


23 Pensar e fazer, terminar o que começa


24 Previsões, imaginar o futuro


25 Uso de aparelhos e máquinas


26 Rendimento, rapidez  no trabalho


27 Uso de números, fazer contas, cálculos


ANCORAGEM

 Vimos, no material do curso de Gestção de Conlitos que temos, nós, seres humanos, a capacidade de fazer ligações entre pensamentos e emoções e que, assim, somos capazes de ativar estados emocionais, como alegria, euforia, sono, alerta, motivação e ainda, se pensarmos mais aprofundadamente: criar o estado de liberdade de pensamento, ativando a criatividade, a receptividade e o interesse, afetividade, empatia, realismo.


Alguns estados vêm naturalmente, mas em outros podemos interver,exemplo:

1. Escolha o estado desejado;

2. Escolha o estímulo : um toque no braço, grito guerra, respitação profunda ou cadenciada, postura corporal, fechar as mãos, o punho. Enfim, esse será o seu gatilho, a sua âncora.





3. Acesse o estado que deseja: relembre alguma situação em que estava vivenciando esse estado desejado. Relembre, expanda, sinta. Reviva a situação.

4. Quebre o estado. Abra os olhos.

5. Teste. Acione o estímulo e perceba se você entra no estado desejado. Caso não tenha acionado. Repita repita e repita quantas vezes foram necessárias.

DICAS

Escolha estímulos incomuns,  algo que não seja familiar.

Reviva o estado profundamente, intensamente.

Ancorar um estado implica em autoconhecimento, vontade, interesse e foco.

Abs



sábado, 25 de novembro de 2023

AUTOGESTÃO

 A REVISTA DE DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇA, EFICÁCIA GERENCIAL E PRODUTIVIDADE ORGANIZACIONAL.


O recente fracasso de alguns executivos aponta em uma direção: todos eles chegaram ao cargo pelo sucesso que alcançaram em funções exercidas anteriormente. Isso sugere que ou sua tarefa se tornou irrealizável (falha dos sistemas) ou eles, individualmente, perderam a capacidade de autogestão. 

Todos – mesmo aqueles de talentos mais modestos – devemos aprender a autogestão, nos aperfeiçoar e nos colocar onde possamos dar o melhor de nós. 

Grandes realizadores sempre praticaram a autogestão, a causa de seu sucesso. 

Agora, devemos permanecer mentalmente engajados durante uma longa vida profissional (talvez 50 anos ou mais), o que significa saber como e quando mudar de trabalho. Convido você a se fazer sete perguntas cruciais: 

1. Quais são meus pontos fortes? As pessoas, em sua maioria, pensam que sabem o que são capazes de fazer bem, mas em geral se enganam. É mais comum saberem em que não são boas. E, no entanto, o desempenho depende dos pontos fortes. Ninguém constrói um bom desempenho sobre pontos fracos, e muito menos sobre algo que não consegue fazer. 

Hoje em dia, todos precisamos conhecer nossos pontos fortes, para saber a que lugar pertencemos. E a melhor maneira de fazer isso é por meio da análise de feedback. Sempre que você tomar uma decisão-chave ou adotar uma atitude decisiva, anote o que espera que vá acontecer. Nove ou 12 meses depois, compare os resultados com as expectativas. Faz 20 anos que utilizo este método, e ainda me surpreendo. 

Este hábito produz um foco constante no desempenho e nos resultados. Praticado com consistência, esse método simples logo vai mostrar onde estão os seus pontos fortes e os pontos fracos, e o que você está fazendo – ou deixando de fazer – que o(a) impede de aproveitar ao máximo os pontos fortes. 

Várias implicações para a ação resultam da análise do feedback. Primeiro, concentre-se nos seus pontos fortes. Coloque-se onde eles possam produzir resultados. Segundo, procure melhorar os pontos fortes. A análise vai mostrar onde é preciso aperfeiçoar ou adquirir habilidades. Vai mostrar também onde estão as lacunas no conhecimento. Terceiro, descubra onde a sua arrogância intelectual está causando a ignorância incapacitante, e supere. Muita gente – sobretudo aquelas pessoas que são especialistas em determinada área – desdenha outras áreas ou acredita que o brilhantismo substitui o conhecimento. Orgulhar-se de tal ignorância é uma atitude destrutiva. Adquira as habilidades e o conhecimento de que precisa para desenvolver ainda mais os seus pontos fortes. 

Tratar dos seus maus hábitos – aquilo que você faz ou deixa de fazer e que lhe prejudica a eficiência ou o desempenho – é igualmente importante. Esses hábitos logo aparecem no feedback. 

O feedback também revela quando o problema é falta de boas maneiras. As boas maneiras são como óleo lubrificante. Corpos em movimento criam atrito. Boas maneiras – coisas simples, como dizer “por favor” e “obrigado”, lembrar o nome daquele com quem se fala ou perguntar pela família – permitem que duas pessoas trabalhem juntas, quer se gostem, quer não. Gente brilhante em geral não aceita isso. No entanto, quando a análise demonstra que um funcionário brilhante fracassa repetidas vezes em um trabalho que exige cooperação, costuma ser indicação de falta de cortesia ou de boas maneiras. 

A comparação das expectativas com os resultados também indica o que não se deve fazer. Não devemos assumir tarefas em áreas nas quais não temos talento ou habilidade. Nada de desperdiçar esforços para a melhoria de áreas de pouca competência. Em vez disso, energia, recursos e tempo devem ser canalizados para a transformação de gente competente em realizadores espetaculares, de um ótimo desempenho em excelência. 

2. Como posso alcançar o meu melhor desempenho? Pouca gente sabe como fazer as coisas. Na verdade, a maioria não sabe nem mesmo que pessoas diferentes trabalham de maneira diferente e têm desempenhos diferentes. Muitos trabalham de um modo que não é o seu – o que é praticamente uma garantia de mau desempenho. 

O seu desempenho é único. É uma questão de personalidade. O seu modo de atuar, assim como os aspectos em que você tem talento, estão determinados. O modo de atuar pode ser modificado, mas não muito. O meio de alcançar ótimos resultados é fazendo aquilo em que você tem competência, dentro do seu melhor modo de atuação. 

Existem alguns traços comuns da personalidade que determinam o desempenho.

•  Tenho mais capacidade de ler ou de ouvir? Poucos ouvintes podem ser transformados ou se transformar em leitores competentes – e vice-versa. Quem tentar não vai conseguir um bom resultado.

•  Como aprendo? Algumas pessoas aprendem escrevendo, outras tomando notas, outras fazendo e ainda outras ouvindo a própria voz. A maioria sabe como aprende, mas são poucas as que agem com base nesse conhecimento. E, no entanto, está aí a chave do bom desempenho.

•  Como trabalho? Você trabalha bem com outras pessoas ou prefere a solidão? Caso trabalhe melhor com outras pessoas, pergunte-se: “Como é esse relacionamento?” Alguns trabalham melhor como subordinados. Outros como membros de equipe. Outros sozinhos. Outros ainda são mentores e instrutores de talento. 

•  Produzo melhores resultados tomando decisões ou atuando como consultor? Muita gente se sai muito bem dando consultoria, mas não consegue suportar o peso da tomada de decisões. Outros indivíduos, ao contrário, precisam de um consultor que os force a pensar; somente assim conseguem tomar decisões e agir. Para ocupar as mais altas posições, é preciso tomar decisões; é então que surge a necessidade de um consultor atuante. 

•  Trabalho melhor sob pressão ou preciso de um ambiente altamente estruturado e previsível? Trabalho melhor em uma organização grande ou pequena? 

Não tente se mudar. Em vez disso, procure melhorar a sua maneira de atuar. E não aceite tarefas que não seja capaz de cumprir bem. 

3. Quais são os meus valores? Para se gerenciar, você também tem de se perguntar: “Quais são os meus valores?” Não é uma questão de ética. No que diz respeito à ética, as regras são as mesmas para todos, e o teste consiste em simplesmente se perguntar: “Que tipo de pessoa quero ver no espelho todo dia de manhã?” Mas a ética é apenas uma parte do sistema de valores. Para serem efetivos, os seus valores devem ser compatíveis com os da organização. Não precisam ser os mesmos, mas próximos o suficiente para coexistir. Se não for assim, você não apenas vai se frustrar, como deixar de produzir resultados. 

4. A que lugar pertenço? São poucas as pessoas que descobrem precocemente a que lugar pertencem. A maioria, em especial as bem-dotadas, só descobre a que lugar pertence lá pelos seus trinta e tantos anos. A essa altura, porém, já deveriam ter as respostas a três perguntas: Quais são os meus pontos fortes? Como é a minha atuação? Quais são os meus valores? De posse dessas três respostas, é possível decidir a que lugar pertencem ou não. 

Sabendo a que lugar pertence, você pode dizer, diante de uma oportunidade: “Sim, vou fazer. É assim que devo fazer. É assim que deve ser estruturado. É assim que devem ser os relacionamentos. São estes os resultados que se pode esperar de mim, dentro deste período de tempo, porque eu sou assim.”

Carreiras bem-sucedidas se desenvolvem quando os indivíduos estão preparados para as oportunidades, porque conhecem seus pontos fortes, seu método de trabalho e seus valores. Saber a que lugar pertence pode fazer a diferença entre um bom e um excelente funcionário. 

5. Que contribuição devo dar? A maioria das pessoas nunca pergunta qual deve ser sua contribuição. Atualmente, porém, é importante fazer essa pergunta, e para respondê-la três elementos devem ser levados em conta: O que exige a situação? Com base em meus pontos fortes, estilo de atuação e valores, como posso dar o máximo, para que se faça o que é preciso? Que resultados devem ser alcançados, para que se faça a diferença? 

Vamos examinar a experiência de um novo administrador de um hospital que, fazia 30 anos, vivia da reputação conquistada. O novo administrador decidiu estabelecer, em um período de 12 meses, um padrão de excelência em uma área importante. E escolheu o setor de emergência. Em 12 meses, o setor de emergência tinha-se tornado um modelo para todos os hospitais, e em dois anos o hospital se transformara. 

Raramente é possível – e muito menos vale a pena – olhar para um futuro distante. Para que seja claro e específico, um plano geralmente não pode cobrir mais de 18 meses. Então, a pergunta a fazer é: Onde e como é possível alcançar resultados que façam a diferença no espaço de 12 meses? A resposta deve combinar vários fatores. Primeiro, os resultados devem ser difíceis de alcançar – exigindo esforço, mas sendo possíveis. Buscar resultados que não podem ser alcançados – ou que só são possíveis sob circunstâncias muito raras – é tolice. Segundo, os resultados devem ser significativos; devem fazer a diferença. Terceiro, os resultados devem ser visíveis e, se possível, mensuráveis. Daí surge um curso de ação: o que fazer, por onde e como começar, e quais as metas e prazos. 

6. Sou responsável pelos relacionamentos? A autogestão exige responsabilidade pelos relacionamentos. Isso tem dois aspectos. 

Primeiro, aceite que os outros também têm seus pontos fortes, estilos de atuação e valores. Para alcançar a eficiência, é preciso levar isso em consideração. Observe o seu chefe, veja como ele trabalha e faça adaptações, de modo a alcançar a eficiência. Os colegas de trabalho também têm seus estilos. O que importa são os valores e o desempenho. Quanto ao modo de atuar, é provável que cada um tenha o seu. 

Portanto, compreenda as pessoas com quem você trabalha e aproveite seus pontos fortes, estilos de atuação e valores. 

O segundo aspecto da responsabilidade no relacionamento é a comunicação. A maior parte dos conflitos surge do desconhecimento do que e como os outros fazem, das contribuições que dão e dos resultados que esperam. Eles nunca perguntaram, e ninguém nunca lhes disse. Eles têm medo de ser considerados presunçosos, intrometidos ou tolos. Mas estão errados. Sempre que alguém chega para um colega e diz: “Sou bom nisso. É assim que trabalho. Estes são meus valores. Esta é a contribuição que pretendo dar e estes são os resultados que pretendo conseguir”, a resposta é sempre: “É bom saber. Por que não me disse antes?”

7. O que vou fazer a seguir? Atualmente, cada vez mais a autogestão aponta para uma segunda carreira. Você pode recomeçar em outra organização ou mudar completamente a linha de trabalho. Ou, então, desenvolver uma carreira paralela. Muita gente bem-sucedida cria uma ocupação paralela, geralmente em uma organização sem fins lucrativos, com mais ou menos dez horas de trabalho por semana. Ou pode, ainda, tornar-se um empresário social. Talvez as pessoas que administram a segunda metade da vida sejam minoria. A maioria permanece na mesma profissão e conta os anos para a aposentadoria. Mas essa minoria – homens e mulheres que vêem a expectativa de uma longa vida profissional como uma boa oportunidade para eles e para a sociedade – é que vai se tornar líderes e modelos. 

Existe uma outra razão para desenvolver mais cedo um segundo grande interesse. Ninguém pode esperar passar toda a vida pessoal ou profissional sem experimentar um único revés. Nessas ocasiões, um segundo grande interesse – e não apenas um hobby – pode fazer toda a diferença. 

Hoje em dia, espera-se que todo mundo seja um sucesso. Isso é impossível, claro. Onde há sucesso também há fracasso. Então, é importante que as pessoas e suas famílias possuam uma área em que possam dar sua contribuição, fazer a diferença, ser alguém e ter sucesso. Na verdade, a autogestão exige que você pense e aja como um CEO. 


Peter F. Drucker é professor da Drucker Graduate School of Management. Este artigo foi adaptado com permissão de Managing in the Next Society (St. Martins) e de Management Challenges for the 21st Century (HarperCollins). 

AÇÃO: Avalie os seus pontos fortes.


MAPA PSICOPEDAGOGICO

     Mapa Psicopedagógico O que é o Mapa Psicopedagógico? É um documento com os resultados da avaliação cognitiva que consiste em: Anamnese,...